sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Viagem ao Nordeste-parte 2

Nesse mesmo dia, o segundo da viagem, eu usei  a máscara e o snorkel pela primeira vez.Pegamos uma maré baixa e vi de 5 a 6 espécies diferentes de peixes, A mais abundante era o sargentinho Abdudef saxatilis. Vi outros peixes como salemas, donzelinhas, peixes com manchas marrons e alguns deles cutucando o fundo.  A donzelinha parecia estar defendendo território. Depois fomos a pé, até as pedras e vi além de mais peixes, algas,malguns siris ou caranguejos bem pequenos.A tarde, fomos em Porto de Galinhas.Almoçamos e enquanto almoçavamos, vimos as jangadas partindo para as piscinas naturais.Comemos o famoso bolo de rolo.Nos voltamos, então para o resort, Tirei foto de uma outra lavadeira mascarada e da Lua.
No terceiro dia, 17/11, nos tinhamos pego ensolação e por isso, ficamos no hotel.Só comemos petiscos e antes, eu tirei fotos de peixes com a câmera, mas de fora. Perto do nosso quarto, no caminho para o laguinho, vi dois calangos pequenos. A noite, eu e meu pai fomos no bingo, tentando se socializar.Não ganhamos nada.Mas depois do bingo, o céu finalmente abriu inteiro e embora não fosse possivel ver a Via Láctea, era possivel ver muitas estrelas.Usei meus binóculos e vi aglomerados abertos que não via a muito tempo, como M41 (em Cão Maior) e M35 (em Gêmeos). Também vi os mais comuns M42 (Nebulosa de Órion), Plêiades e Hyades, ambas em Touro.
No dia seguinte, dia 18/11, meu pai comprou o passeio de lancha para a praia dos Carneiros.
Mas isso é assunto para o próximo post.


Abaixo, a constelação de Órion



Abaixo, o aglomerado aberto das Plêiades




segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Um parêntesis.Viagem ao Nordeste, parte 1

Depois de 21 anos, finalmente voltei ao Nordeste. Eu fui num vôo da Azul, em um Embraer ERJ 195.Embora a ida não tenha entretenimento a bordo funcionando, gostei bastante do vôo. Ele sacudiu pouco e o piloto tenta dar o máximo de conforto para os passageiros, nesse sentido. A viagem durou pouco mais de 2h40. Chegando em Recife, nos fomos buscar o carro alugado.Havia uma confusão no aeroporto, porqie os torcedores estavam recepcionando o Santa Cruz voltando do Rio, que acabara de derrotar o Botafogo e tinha entrado no G4.É incrivel como a torcida pernambucana é fanática.
Resolvemos conhecer Recife, mas fizemos um circuito diferente do tradicional. Nos fomos no negligenciado Instituto Ricardo Brennand, bem perto da UFPE.
O Instituto é pouco conhecido de quem vai para o Nordeste, mas é considerado um dos melhores museus da América Latina. Isto porque ele reune muitas obras de arte diferentes e embora não seja organizado rigorosamente em temas, ele tem uma composição de etilos muito boa.Tem obras de arte tanto na área interna quanto externa.O maior destaque são as estátuas gregas, no entanto ele possui até mesmo pinturas de Benedito Calixto. Na parte de fora do prédio, ha algumas esculturas (réplicas) de Botero, além do Davi. No interior, há um salão de estátuas de cera, representando uma cena da Revolução Francesa. E o outro destaque é uma exposição temporária sobre o Brasil holandês.
Saimos de la e ainda chegamos no resort Serrambi, em Ipojuca, próximo de Porto de Galinhas, antes do anoitecer.
Então no dia seguinte, nós nos deparamos com as piscinas naturais do hotel;.Como a quantidade de pessoas é pequena , em relação a área delas, tinha muitos peixes coloridos. Outra coisa que tinha la eram 2 araras canindé. Essas araras estavam a muito tempo ali.Antes, o resort chegou a ter praticamente um zoológico, mas só sobraram 3 araras, mas a principio não achei a arara vermelha, Bem perto da recepção, havia um lago artificial com dezenas de carpas e alguns patos. A noite estava incrivel, embora nessa primeira e segunda noite, ainda não estivesse totalmente claro.
Continua na próxima parte.




quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Contextualizando

Agora quero confrontar aquilo que eu falei com alguns links que peguei da internet.Primeiro esse dizendo que a paquera ainda é permitida, só precisa ser razoável http://www.momentumsaga.com/2013/09/parem-de-assediar-as-mulheres-na-rua.html
A questão é a seguinte; a autora diz que para que se saiba se a paquera é agressiva ou não, basta o homem pensar.Basicamente ela diz duas coisas; é preciso olhar para os sinais não verbais para saber se a paquera esta sendo correspondida e é preciso ter empatia, se colocar no lugar da mulher ou garota.Pode até se dizer que uma paquera que falha vira um assédio.Mas dentro do contexto dos Aspergers, é extremamente dificil perceber se uma menina ou mulher esta gostando de ser olhada ou paquerada ou elogiada, porque elas fingem muito, elas não querem ser óbvias.Essa sutileza, que elas insistem em ter, complica muito a situação de pessoas do espectro.O segundo ponto é que também é muito dificil para um Asperger se colocar no lugar da pessoa, até porque lhe faltam neurônios espelho (ver Scientific American Brasil) http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=sca&cod=_espelhosquebrados-umateoriasobreoautismovilayanursramachandranelindsaymobermanscientificamericanbrasil55dez2006

Mas ao se confrontar com outro texto, a coisa fica mais evidente:
  http://www.thiagodealmeida.com.br/site/files/livros/Relacionamentos_amorosos_o_antes_o_durante_e_o_depois_Voume_2.pdf
Observe o segundo capitulo desse livro
Ele diz que para um homem querer algo mais que amiga, ele deve ser agressivo na medida certa, deve demonstrar suas intenções com clareza, mostrar-se lider e tocar e mostrar segurança para a garota.Caso contrário, sera um macho beta e deve se contentar com ser apenas amigo da menina.Mas ora essa, isso não vai justamente de encontro ao que seria um assédio? O Asperger não tem capacidade de perceber essas sutilezas.E na outra parte do livro, tem mais um detalhe, a mulher ja vai saber se você é um conhecido, amigo, caso ou namorado ja nos PIRMEIROS MINUTOS de conversa.Ou seja, fica ainda mais dificil controlar a ansiedade natural do Asperger.E o pior de tudo é que existem muitos sites masculinos que acham exatamente a mesma coisa e ainda dizem ser o UNICO JEITO.
Ora essa, considerando o que eu ja falei, que Asperger dificilmente vão em boates e baladas e que ao mesmo tempo, nenhuma pessoa quer ser mais um wingman, ou seja um aliado na hora da paquera ou mesmo apresentar alguém, sera então que vamos ter que nos contentar meramente com o acaso?É isso que eu me pergunto.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

"Politicamente correto" dificultando ainda mais a nossa vida

Então, atualmente quase tudo que se faz como um elogio mais entusiasmado ou até mesmo toques passaram a ser considerados assédio.Eu entendo que isso protege a mulher, mas será que não esta se indo longe demais?Numa cultura onde quase tudo é proibido, você acaba tendo que adivinhar se a menina esta sozinha, se ela esta interessada em você e coisas similares.
Embora existam dicas para se paquerar. elas são voltadas quase que exclusivamente para bares, boates e festas.Não encontrei até agora como paquerar no cotidiano.E essses ambientes mais movimentados,os Aspergers não costumam ir, em grande parte, por conta do excesso de estimulos visuais e sonoros; além de um motivo bem prático, geralmente a musica é tão alta que não é possivel ouvir o que o outro esta falando.
Uma das dicas mais mencionadas é a troca de olhares.Se você olhar para uma garota e ela corresponder a esse gesto, significa que ela quer algo mais.No entanto, os Aspies tem dificuldade de reconhecer gestos.Isso sem falar que não se pode olhar demais, para não parecer que se esta obcecado,mas como saber o que é demais?Outra coisa complicada é que não poderia mentir, mas você pode omitir certas coisas, só que sera que é possivel esconder que você tem Asperger?
É claro que esses problemas podem ocorrer em ambos os sexos e imagino que tenha muita mulher que não saiba paquerar.
Mas essa onda do politicamente correto, faz com um simples olhar possa parecer uma ofensa.
O ideal é que as coisas acontecessem naturalmente, mas para muitos e muitas, isso simplesmente não acontece, em boa parte, porque as mulheres tem se tornado mais reservadas justamente para não serem assediadas.
Suas "máscaras" são bem mais densas, mas nesse caso, interpretar que alguém tenha algum interesse, passa a ser uma tarefa ainda mais dificil.
E qual é a solução?Eu, simplesmente não sei...

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Fazendo astronomia do jeito que dá

Eu morava antes no interior e o céu era bem estrelado.Eu conseguia ver facilmente varios aglomerados e nebulosas. Mas desde que eu me mudei para Santos, passei a contar com um céu com poluição luminosa (PL) extremamente elevada.Primeiro, eu morava em uma casa e ainda dava para ver alguma coisa de deep sky e tinha disponivel cerca de 3/4 do céu.Mas mais recentemente, me mudei para um apartammento e as observações agora se limitam a Lua e 3 planetas (Marte, Jupiter e Saturno).Infelizmente minha janela da para o nascente e para ver Vênus, somente de madrugada, A PL é tão grande que não tenho acesso a Urano e Netuno.Eu poderia descer até o térreo, mas os meus 2 principais telescópios são muito pesados, um inclusive em montagem equatorial.Não é possivel leva-los em viagens, também.
Além disso, enquanto no interior, eu participava de 2 clubes de astronomia, tinha um bom planetário e bons observatórios abertos ao publico.Aqui não tenha nada disso e o unico observatório é particular.
Tenho então me limitado a Lua,  pois os 3 planetas estão no lado do poente, agora.Mesmo a Lua, só consigo ver ela 2 ou 3 dias antes e depois da Lua cheia.A Lua quarto crescente aparece de dia e a a quarto minguante, de madrugada.Isso principalmente com relação a observação com telescópios.Se for considerar também binóculos e câmeras, tenho principalmente me concentrado em conjunções e nas oposições do planeta Vênus.
Como se tudo isso não bastasse, eu tenho entrado em contato com pessoas de grupos de astronomia tanto de Campinas quanto de São Paulo, não passam por Santos e os encontros de observação mais próximos fora São Paulo, é em Itanhaém, que é mais de 60 km daqui.Acaba não sendo viável.
Continuo fazendo a astronomia, lendo revistas sobre o assunto, rodando simuladores espaciais como Celestia, Space Engine e NASA Eyes on the Solar System.E também tenho postado minhas fotos e relatórios de observação, que tem sido pelo menos uma vez por mês.
Conta também a persistência.Muita gente viu o tempo nublado e desistiu de ver o eclipse, aqui em Santos.Eu aguardeu pacientemente e consegui fazer algumas fotos, aproximadamente das 22:45 ás 23:30.Abaixo, uma das fotos:


terça-feira, 25 de agosto de 2015

Alguns outros eventos que eu participei

Eu dificilmente vou em lugares com multidão, mas as vezes eu vou.Nesse fim de semana, fui a um evento de animes, games e HQs no Guarujá.Havia numerosos cosplays.Eu me enfiei no meio da multidão para conseguir ver o palco, onde ia ter um desfile dos cosplayers.Mas eu não estava inserido nesse meio.Eu tirava fotos, meio sem graça e fiquei só uns 10 a 15 minutos, porque havia pessoas gritando o tempo quase inteiro e não havia ventilação suficiente.Me senti meio "sufocado" e sai de lá, não voltando mais. Eu estava ansioso para ver uma sala de Star Wars, mas o Conselho Jedi disse que só faria isso em evento próprio.Fiquei bem chateado.Animes, games e coisas do gênero é algo que gosta bastante.Mas eu deveria ter me preparado, participado de grupos na internet e conversado com pessoas para quem sabe encontra-las. O fato é que eu não conhecia ninguém e não consegui praticamente conversar.A "conversa" se limitou a perguntar onde era a sala de Star Wars e uma vez, pedir para tirar foto. É engraçado que as meninas (e também) meninos tem cabelos verdes, azuis, vermelhos e é difícil saber qual a cor natural dos cabelos.Outra coisa é que a não ser que a pessoa seja muito baixinha, é difícil distinguir entre adolescente e adulto jovem.
Eu havia ido em dois eventos similares antes.A uns 3 anos atrás, fui no Festival do Japão, onde também tinha essas partes, mas havia outras coisas como lutas marciais, arquitetura, e outras coisas da cultura. Mais recentemente, fui em um mini ou micro evento na praia de Santos, onde se reunia um pequeno grupo para exibir seus cosplays.Tirei varias fotos, até peguei o contato do grupo, mas perdi o papel e fui fazer uma busca genérica nas redes sociais e não os encontrei.Esse mundo é muito dinâmico e eu não tenho acompanhado muito bem.Tem também os youtubbers, que tem canais sobe animes, mangás e J-Pop e são consideradas ídolos.Essa era uma das razões da gritaria na multidão.
É isso que é interessante.Eu imaginava que ir em eventos desse tipo, eu facilmente arranjaria amigos.Mas assim como nos eventos de astronomia, não foi bem isso que aconteceu.Fica para uma próxima oportunidade...

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Mais sobre a teoria da mente

Me parece que uma das coisas que fazem Aspergers não serem bem aceitos é a aparência normal, não alterada, diferente do autismo clássico por exemplo ou de deficiências mais graves, como por exemplo sindrome de Down e paralisias diversas.Porém uma coisa que me chamou a minha atenção mais recentemente foi a falta da teoria da mente.Acontece que eu estava lendo a Scientific American de outubro do ano passado e fiquei chocado ao constatar que isso é a essência de ser humano.Isto porque foram feitos varios testes comparando macacos e seres humanos e em todas as atividades, os macacos, como chimpanzés e bonobos não foram tão mal, exceto na capacidade de entender o que a outra pessoa estava querendo, só de olhar para ela.Só que essa habilidade existe em crianças de apenas 2 anos e meio.Ou seja, é algo muito precoce.É essa habilidade que mais para a frente, um garoto consiga olhar para uma menina e saber que pode beija-la, por exemplo, ou sair com ela. É a capacidade de se colocar no lugar do outro e também ocorre com familiares, pro exemplo, entre pai e filho, como rolar uma bola para frente e para trás.Isso significa que o que esta "quebrado" no autismo e na sindrome de Asperger é algo bem mais grave do que se supunha. No caso dos relacionamentos, o certo seria se o sexo oposto desse uma pista mais clara do que ela quer, porém as mulheres são tão assediadas e para não parecerem que não são oferecidas, elas se eswcondem atrás de "máscaras" que alguém com sindrome de Asperger não consegue decifrar. Além disso, há varios jogos de relacionamento como por exemplo, do beijo numa roda e outras coisas, que o Asperger é privado e que faz falta mais para frente.Há ausência de um aprendizado social e porque as pessoa tem essa habilidade tão cedo na vida, elas não acreditam que alguém possa não ter passado pela mesma situação, e portanto não tem paciência nenhuma para ensinar.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

As regras não escritas das redes sociais e da interrnet em geral

O Facebook, as redes sociais em geral e aplicativos como Whatsapp e outros deveriam ser uma forma de facilitar a comunicação até mesmo para quem é Asperger.Só que na prática isso não funciona assim.Não são só namoros e outros tipos de relacionamentos presenciais que são cada vez mais figazes, mas amizades virtuais também são feitas e desfeitas com um piscar de olhos.Você super feliz que adicionou uma pessoa que acabou de conhecer e as vezes em menos de 1 dia, a pessoa ja te tirou da lista de amizades, ou pior, te bloqueou.E isso por atitudes absolutamente ditatoriais. Simplesmente isso pode acontecer tanto se você curtir ou compartilhar coisas "demais", quanto não fazer nada e ficar quieto.Não tem como saber.Ninguém conversa com você e diz "Eu queria que você não fizesse isso" ou então, "Pode me mandar menos coisas".Claro, existem exceções, mas são raras. E não fica só isso.Quantas pessoas nunca compatilham nada com você, nunca comentam nada e só te adicionam para ser mais um numero.Então você quer conhecer melhor a pessoa ou até tornar uma amizade virtual em real.Mais ai surge um dilema: você não pode por na linha do tempo da pessoa, porque parece estar "gritando" e todo mundo olha.Por outro lado, se você coloca como mensagem particular, a pessoa nunca olha.As vezes como aconteceu comigo, uma pessoa fica meses ou anos sem falar com você, sem nenhuma razão aparente.Aí você resolve reclamar em posts de terceiros (porque a pessoa não te ouve) e ai em vez da pessoa se explicar, ela simplesmente te bloqueia.Isso acontece por pressão do grupo, dos familiares, mas fica dificil tentar adivinhar o que  a pessoa quer. Ou então que assuntos compartilhar com alguém.
No Whatsapp, que é um outro exemplo, pode acontecer algo parecido.A pessoa fica um tempão sem nem ler suas mensagens.Ai a hora que você consegue falar com ela, finge que não te conhece.É extremamente desagradável isso.É uma coisa que eu, como Asperger, não sei lidar.E acontece o contrário também.A pessoa que curti quase tudo que você escreve ou posta, mas NUNCA tem tempo para conversar pessoalmente com isso.Acho que a tecnologia esta acelerando e estão sendo deixadas de lado a questão das regras não escritas, quase tão misteriosas para nós Aspergers, quanto no caso de relacionamentos presenciais.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Viagem a Bertioga

Nas minhas ultimas férias, eu resolvi ir para mais perto.Continuei no litoral e fui para a cidade de Bertioga.Peguei 2 balsas, entre Santos e Guarujá e entre Guarujá e Bertioga. Ficamos hospedados num apartamento na Riviera de São Lourenço.No percurso das balsas, tanto na ida quanto na volta, eu vi muitas aves em vôo, como garças, fragatas, gaivotas e até trinta réis.Levei uma câmera com zoom de até 30X.
O que mais tinha la perto, principalmente na praia, eram quero queros, em grupos de até 5 ou 6.Eles não tinham medo e dava para chegar a quase 1 m de distância.
Nos chegamos em dia de semana normal, então a praia estava quase que completamente vazia, quase deserta.
Uma hora, eu desci e fui até a praça.Muitas aves eram visiveis, principalmente sanhaços do coqueiro, bem te vis e sabiás. Em uns 2 ou 3 dias, eu também vi uma ave não muito comum na cidade, os canários da terra.
Fomos 2 dias na praia, sendo um deles com a praia bem cheia e o outro, com ela bem mais vazia. Na areia, principalmente no primeiro dia, havia centenas ou milhares de mini águas vivas.
Num dos dias, nos andamos num pequeno caminho, no interior de um parque linear e vimos borboletas e beija flores. 
A noite, mesmo com a Lua no céu, vi um céu bem estrelado.Consegui ver toda a constelação de Escorpião e Sagitário e também Omega Centauri, que é o mais impresionante aglomerado globular do céu, visivel só no hemisfério sul.
A segurança do condominio era muito boa e isso também significava que não podia ficar muito tempo vendo o céu, na praia.Pois havia jipes com holofotes vigiando, da praia.
Meu irmão ficou conosco no feriado e saimos algumas vezes ele, eu e meus pais.
No penultimo dia, fomos na praia quase deserta e tivemos a sorte de ver a rara garça azul, que é muito mais comum no mangue.
No ultimo dia, véspera de irmos embora, fomos para o norte, em direção a São Sebastião. Fomos em 2 praias, próximos da divisa com Bertioga, chamadas de Juquehy e Barra do Una. Foi bem agradável, visitamos um condominio no caminho.Mas em termos de fauna, fora umas carpas num laguinho, nada de particularmente interessante.Mas vimos umas marinas bonitas.
Com relação as pessoas, os jovens do nosso prédio mal nos cumprimentaram.E eu não consegui conhecer ninguém novo.Na verdade, por ser um comdominio de pessoas com bastante dinheiro e que só vem em feriados ou na temporada, eles são ainda mais fechados que em Santos.Eles fazem algazarra até altas horas da noite e incomodou ouvir vozes em altura bem alta, em uma festa no prédio ao lado. Parecia que estava havendo rachas também.
Veja algumas fotos



quarta-feira, 3 de junho de 2015

Experiência inicial no teatro

Para não dizer que não tive nenhuma experiência social nos ultimos 2 anos, eu tive a experiência de fazer teatro.Não é muito fácil essa atividade, visto que não temos local certo para ensaiar, mas acredito que eu tenha evoluido muito. A nossa peça é chamada Filosofia em cena e meu papel é basicamente de um romântico. É um grande desafio para minha mim, porque o amor não faz parte do meu cotidiano.
Nos iniciamos ensaiando em uma garagem, onde as pessoas foram apresentadas.Depois mudamos para a casa da professora, primeiro no mezanino e na cobertura e mais recentemente, no próprio apartamento dela.Também ensaiamos em outros lugares, como a Concha Acústica de Santos, uma instalação de arte ao lado da Rodoviária e também na praça em frente ao Sesc Santos. Fizeram apresentações de algumas cenas, que são baseadas na peça. mas não necessariamente vai entrar na peça. Nos nos apresentamos numa faculdade em Guarulhos e na praça mencionada. Foi dificil para mim que sou Asperger, porque teve alguma coisa de expressão corporal, inclusive contato direto com o publico.Embora eu tenha gostado muito das experiências, fiquei um tanto quanto frustrado devido ao distanciamento do publico, no sentido que os contatos improvisações e as entrevistas não levaram a ter novas amizades e muitas dessas pessoas nunca mais encontrei ou falei.Em outras palavras, o ator de teatro tem que ser imparcial, tem que saber fingir e não ficar deslumbrado com a fama.
Nos também em alguns momentos, assistiamos a outras peça se até participamos de festivais teatrais.Nossa temática é baseada em grande parte, no teatro de Moreno, e o seu psicodrama.
O assunto principal da peça tem relação com as sensações das pessoas.A musica da abertura é a Roda Viva e tem relação com o periodo da ditadura.
O que eu faço na peça, ao menos por enquanto, é relativamente simples, apenas recitar uma poesia e entregar uma rosa.Inclusive eu ja treinei até essa questão de entregar a rosa, porém mais uma vez existe a questão do distanciamento.Muitas vezes, nem sabemos o nome das pessoas que interagimos.
Também participamos de atividades extra classe chamados informalmente de grandes encontros e no inicio, eles deram super certo e conheci várias pessoas.Mas depois fui me distanciando dessas pessoas e ir só o pessoal do grupo, que se chama Platôs.
Agora esta vendo a parte mais dificil, em que nos preparamos para estrear e que eu devo criar marcações próprias e até diálogos por conta própria.E ai tenho que vencer uma barreira, ja que na maioria das vezes que tem cenas românticas. eu procuro não ver ou pelo menos não prestar atenção porque isso machuca muito.Mas ao menos esse amor representado pode ser o amor "ágape" e não necessariamente o amor romântico.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Experiências mais recentes com sites de encontro e aplicativos

Eu continuo tentando alguma coisa nos sites de encontro, embora tenha saido de alguns.Mas é na verdade bastante frustrante.Você tem um trabalho imenso para selecionar as candidatas e a grande maioria delas não responde.Mesmo as que respondem, em 2 ou 3 conversas, ja somem.Eventualmente consigo levar alguém para Facebook ou Instagram, mas ai a intenção fica mesmo só de amizade, no máximo.É realmente muito árduo o processo.A pessoas parece legal, interessante, mas antes mesmo de sair com a pessoa, você a conhece um pouco mais e ja se decepciona.Descobri que ter assuntos em comum ajuda muito, mas tudo depende da frequência com que aquela pessoa fala sobre um assunto em comum.As pessoas as vezes gosta de um hobby meu como astronomia, mas é um assunto que elas não estão muito interessadas.Outra coisa dificil é o ritmo de conversa.Eu sei que tem gente que consegue ficar falando meia hora ou mais, sem parar,mas para um Asperger, se a pessoa demora muito para responder, por exemplo, ele não sabe se vai continuar a conversa ou se esta incomodando.Na relação presencial, isso é mais facil de perceber, porque a pessoa desvia o olhar ou começa a falar no celular, mas em um Whatsapp ou Facebook, a pessoa simplesmente para de responder e as vezes ela até saiu de casa, sem te dar um retorno, ou foi dormir.E confesso que isso é muito frustrante.
Aplicativos como o Tinder infelizmente são muito mais baseados na aparência. Então tem gente bonita e bem de vida, que numa noite, recebe dezenas de matches.Mas em outros casos, como inclusive o meu, pode se passar meses sem receber nenhum.Outros aplicativos como Adoteumcara e Badoo dizem que tal pessoa quer conversar com você.Mas você da uma resposta e ela some.E nesses sites e aplicativos, tem também a possibilidade de você encontrar pessoas bem diferentes do seu desejo e que muitas vezes, são até desagradáveis.Esses algoritmos não conseguem encontrar a pessoa certa para você.Se você diz que quer loira e de ollhos claros, ele vai continuar a apresentar mulheres com caracteristicas bem diversas, porque ele se foca só em poucas caracteristicas, que o próprio programa acha importante, como por exemplo não fumar e gostar de animais.E isso é falho até em termos de localização.Você escolhe a opção minha cidade e não apresenta praticamente ninguém da Baixada Santista e a maioria é de São Paulo, e as vezes do interior do estado.Não tenho nada contra o relacionamento a distância, mas quanto mais longe a pessoa estiver, menos vai dar para ver a pessoa porque você teria que mudar quase que totalmente sua rotina.Por isso, acho que esses aplicativos não ajudam quem é Aspie ou timido, tanto assim.As mulheres costumam ser muito seletivas e mesmo por exemplo quando alguém tem interesse em adotar você no Adoteumcara, por exemplo, não significa que a menina vai falar com você.O maior problema para um Asperger é que tudo isso denota autoconfiança e inciativa propria, duas coisas que faltam no Asperger.Eu comecei a conversar com algumas garotas nesses sites, mas de repente eu falo algo errado ou inapropriado e a menina não avisa ou comenta isso, ela simplesmente não fala mais com você.Em outras palavras, esses sites e aplicativos são simulacros da vida real, em que você tem que adivinhar se a pessoa esta gostando do papo ou não.Nos papos presenciais, por mais dificil que seja, você pelo menos tem a expressão da pessoa para tentar adivinhar.Embora exista o Skype, muitas pessoas acham muito intrusiva ligar uma câmera documentando o lar da pessoa. Então eu acho que as coisas ainda tem que melhorar muito nesses sites e aplicativos...

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Um pouco mais sobre mim.Conquistas da vida.

Eu tenho sindrome de Asperger e no ano de 2008, eu me tornei Mestre em Ecologia pela Unicamp.Foi uma grande conquista porque anos antes disso, eu mal conseguia falar em publico.Em São Paulo, me aproximei de um pessoal do CRDA e em Campinas, trabalhei esse tema na ADACAMP.Através do CRDA, consegui dar uma palestra para os professores estaduais, e eu também cheguei a dar uma palestra até mesmo em um Congresso na PUCCAMP.Enfim, eu comecei a ficar cada vez mais desinibido até que lidar com o grande publico passou a ser natural.E isso foi muito importante para eu desenvolver minha fala na defesa. Um dos que mais ajudou, além dos meus pais e dos profissionais, foi a cadela Luana, que faleceu a alguns anos atrás, mas que na época me ajudou a ter confiança e a perder o medo tanto de cachorros quanto de falar com as pessoas. Essa cachorra, simbolo da ONG ATEAC, trabalhou por muitos anos, até se aposentar. Ela foi seguida pelos 2 goldens, Nicole e Theo.Esse golden retriever macho com atualmente quase 6 anos, é meu companheiro desde então. Toda essa história saiu em reportagem do Correio Popular, em rádios, programas de TV e na revista Época.A reportagem do Correio foi reproduzido a cerca de 2 domingos atrás, que mostro abaixo:

https://docs.google.com/document/d/1uFqgsJL9sFqJg_FNLcbYa2S-uxBYBw31JFg_XKZB1Q8/edit

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Aspergers precisam de ajuda, também relativo ao trabalho

Eu fui transferido para Santos, por motivos que não vem muito ao caso nesse momento.Só que a idéia seria que eu reconstruisse minha vida. Acontece que as pessoas da cidade são muito fechadas para quem não nasceu aqui.Eu, como Asperger, não sei de que forma, eu poderia quebrar essa resistência.Pessoas que moram quase do seu lado, nunca vem te visitar. Você sabe que a pessoa mora perto ou então encontra a pessoa nas imediações da sua casa; quando você pergunta exatamente onde ela mora, ela ignora ou desconversa.Ou seja, ela quer garantir que você não faça uma visita a ela.
Desde que eu passei a trabalhar no novo local, eu não fui muito bem assistido.Foram soluções precárias.Por exemplo, por conta das minhas particularidades, eu não atendo ao publico.Só que como quase todos os outros colegas atendem, eles fazem encontros em São Paulo e outras cidades só para eles, e muitos dos meus colegas não conversam comigo nem uma vez, desde que isso aconteceu. Isso sem falar que eu continuo sendo meio pressionado a fazer vistorias ou atender ao publico, coisas que eu faria com muita dificuldade, porque tem que se manter a serenidade em situações de conflito e eu não sei como fazer isso. Quando sou muito pressionado, eu tendo a errar mais.
O orgão  faz adaptações para cadeirantes, cegos, surdos, e outras deficiências, mas para os autistas e Aspergers em que a dificuldade é principalmente de cunho social, elas não fazem muita coisa para ajudar a se adaptar. Então me sinto um tanto quanto abandonado aqui.Eles não entendem que após a transferência, não adianta só garantir que tenha trabalho.Mas sim, também ajudar a criar vinculos sociais.
Eu não sei como é em outras cidades e outros empregos, mas a verdade é que a poucos dias atrás, foi dia da conscientização sobre o autismo, mais especificamente dia 02 de abril, só que as pessoas ainda não entenderam muito bem nossas limitações.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Atividades sociais esgotam a mente

Tem uma corrente que acha que não, mas eu acho que me falta a "teoria da mente".Ao contrário do que muita gente pensa, Aspergers pouco comprometidos não siginificam que sejam bem melhores que os autistas clássicos.Isto porque mesmo entre os que tem sintomas leves, existem os que se adaptam e outros que não se adaptam.
Eu estou entre aqueles que não se adapta.Eu sai da cidade que morava a mais de 20 anos, no interior de SP, numa transferência e até hoje, não consegui encontrar amigos de verdade ou pessoas que eu possa sair com frequência.
As pessoas aqui em Santos, parecem não ter tempo para contatos novos.Estão sempre com a agenda bem cheia.É aniversário do pessoal da academia, é um evento que participam, é uma viagem para ver o resto da familia.As pessoas que tem mais potencial de virar alguma coisa, parecem as mais ausentes da sia vida.
Eu tento remediar isso, indo em eventos culturais, festas, comemorações, mas não adianta muito.As pessoas são muito fechadas e não deixam se aproximar.Ai resta só comer e beber.Mas ai depois de um tempo, eu fico indisposto e quero ir embora.Sons muito altos também me desorientam e as pessoas, principalmente jovens, gostam desses ambientes.A verdade é que eu até faço teatro, mas pareço não me encaixar em nenhum grupo.
Garotas bonitas, mesmo que não comprometidas, são muito visadas e muitas vezes, não existe a oportunidade de conhecer elas.E com tantos estimulos, mas cheio de "não me toques", a atividade social acaba se tornando muito exaustiva.No teatro,é o contrário; contatos são permitidos, mas todos são estranhos e mantem-se o anonimato.As vezes, eu tiro fotos como uma forma de chamar a atenção da pessoa para mim, mas em vez disso, consideram quase sempre uma ameaça.
Ao então eu me retraio e evito sair de casa.As pessoas querem que a gente "adivinhe" o que elas estão pensando...
"

quinta-feira, 12 de março de 2015

Adendo de sobre navios e cruzeiros

Uma das coisas que faltou mencionar é que por minha condição de Asperger, e por ter uma hipersensibilidade, eu senti bastante o balanço do mar.Mas isso demorou algumas horas do segundo dia.Depois eu me acostumei.Incomodou um pouco para dormir também.
Com relação as pessoas, eu praticamente só cumprimentei, perguntei a profissão e conversei sobre o cruzeiro em si.Tive bastante dificuldade de abordar pessoas novas.Uma das meninas estava jogando ping pong e pensei em conversar com ela, mas vi um garoto por perto e eu não sabia o que era dela e por isso, nem tentei.Varias pessoas fechavam a cara, ao tentar até mesmo cumprimentá-la.Varias ficavam em grupos fechados e não queriam saber de pessoas novas.Uma das coisas mais dificeis para um Asperger é tomar a iniciativa e uma vez feito isso, perceber pela expressão não verbal da outra pessoa, se a conversa esta agradando ou não.
Abaixo, uma foto de um dos navios que vi do apartamento É O Costa Favolosa.A foto foi tirada com o celular.

Sobre navios e cruzeiros

Desde que eu vim para Santos, a quase 2 anos, eu passei a ver varios navios de cruzeiro, principalmente no Deck do Pescador e mais recentemente, do meu próprio apartamento.
É muito legal ver todas aquelas pessoas acenando, com bandeiras e outros adereços.Tenho navios, desde os gigantes, como MSC Preziosa (com mais de 3500 passageiros) até bem menores, de luxo, com menos de 1000 passageiros (como o Regatta)
Mas no final de novembro do ano passado, eu resolvi eu mesmo fazer uma viagem de cruzeiro, com meu pai e meu irmão.Foi uma viagem curta.Nós apenas sairiamos de Santos, passariamos por Buzios e Ilhabela, na volta.O cruzeiro ia durar apenas 4 dias e 3 noites.
Nós primeiro, fomos no terminal de passageiros, despachamos as malas e um pouco depois, entramos no navio chamado MSC Lirica, que tem cerca de 2000 passageiros. A partida foi tranquila, passamos pelo porto e até pelo Deck do Pescador.Depois passamos por São Vicente, ilha Porchat, Praia Grande, Guarujá novamente e chegamos no alto mar.
A noite não foi tão tranquila e o tempo virou.Mas nessa noite, nós assistimos um espetáculo no Broadway Theatre e jantamos em um tipo de menu italiano.
No dia seguinte, a surpresa desagradável.O mar estava tão virado, que não conseguiam estabilizar a barquinha e não iamos descer em Buzios.Ou seja, metade da viagem estava perdida. Aproveitei para ir na piscina.Como estavamos adiantados, o navio foi em marcha lenta para o próximo destino. A noite, novamente assisti a um espetáculo e jantei bem. E foi a noite do comandante, onde os tripulantes foram apresentados.
No penultimo dia, descemos em Ilhabela.Nosso barquinho lembrava um catamarã e balançou bem pouco.La na ilha, vi umas andorinhas perto do centro e depois fomos em uma praia do Curral.La além de ir no mar, eu vi fragatas bem de perto.Almoçamos com calma e voltamos a tempo para o navio.A noite, teve as instruções para o desembarque.
No dia seguinte, logo de manhã, ja estavamos no Guarujá, sem aproximando de Santos e por volta de 10h, desembarcamos.
Conversei um pouco com pessoas novas, mas não me entrosei muito, nem pedi informações de contato.
Foi uma boa experiência.Somente no segundo dia, eu fiquei meio enjoado e fiquei assustado com o mar.
Recomendo a viagem para todos.






segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Céus do interiorX céus do litoral Adendo

Nessa imagem, mostro a qualidade do céu do interior, em uma exposição de 30 s.
Eu morava próximo a zona rural.
E como comparação, o céu da casa que eu morava, em Santos.

Céus do interiorX céus do litoral

Uma das principais caracteristicas da sindrome de Asperger é ter dificuldades de lidar com a frustração.Eu tive que encarar isso em relação a minha atividade de astronomia amadora. No interior, mais especificamente em Campinas, eu tinha um céu bem escuro, onde eu morava, onde frequentemente eu via a Via Láctea e varios objetos celestes a olho nu.Eu também ia de vez em quando em encontros de astronomia la perto e visitava observatórios e planetários. Como o ar era relativamente seco, isso também contribuia para a transparência do céu.Eu conseguia observar todos os objetos celestes como aglomerados, nebulosas, planetas,a Lua e a unica exceção eram galáxias, que só observei a de Andrômeda.
Mas então fui transferido para Santos e tudo ficou muito mais dificil.Para começar, eu não tenho quase apoio, porque não ha grupos de astronomia e o unico observatório existente é parcialmente fechado ao publico.Não ha quase ninguém para ajudar se houver necessidade de manutenção e reparo de binóculos e telescópios.Como o ar é muito úmido e tem muita poluição luminosa, quase ninguém vem fazer encontros de astronomia por aqui. A minha observação passou a se limitar a Lua, os planetas e os aglomerados abertos mais brilhantes.E se ja estava ruim quando eu ainda morava em casa, passou a piorar quando mudei para apartamento em que uma vez que o planeta ou a Lua fica muito alto, fica inviável de observar, que é por acaso o melhor momento para observar.Mas fui me adaptando, os planetas são principalmente Jupiter e Saturno e a Lua só da para ver nos poucos dias que antecedem e sucedem a Lua cheia.Mas tenho tentado tirado fotos, continuo lendo sobre o assunto e convenci alguém la de Campinas a ajudar a montar meu telescópio equatorial.Como ele vem de vez em quando para cá, não foi tão dificil.Mas sinto falta daqueles céus estrelados.
A opção mais próxima é São Paulo, apesar de perto, tem que subir a serra, o que não é prático e o planetário do Ibirapuera esta fechado, enquanto o IAG-USP tem problemas de segurança.
Enfim eu vou fazendo meu melhor e tentando me adaptar a nova situação.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Experiência com sites de encontro

Ja faz mais de 1 ano que eu não escrevo, e agora tenho algumas novidade.Desde aquela época, eu comecei a participar de sites de encontro e um que eu particularmente gostei foi o eHarmony.Esse site você não é julgado só pelas aparências, você responde um extenso questionário sobre suas caracteristicas, interesses e dificuldades e depois ele vai tentar encontrar de forma matemática, quem combina com você. Depois que encontra essa combinação, você pode entrar em contato com essa pessoa e ai você tem a opção de conversar livremente com a pessoa ou então, escolher perguntas pré-selecionadas como qual a sua relação com  a familia, quais as caracteristicas que fosse acha desejável ou insuportável em uma pessoa, você gosta de animais e por ai vai.Através disso, recebi de dezenas a centenas de combinações.E acabei selecionando uma meia dúzia a uma dezena, não lembro exatamente o número.Mas a grande maioria das meninas mal passava de um Oi, quando muito.Acabei acertando com duas.Uma delas, eu fui ver mais fotos e me desinteressei.Acabou sobrando só uma e eu logo troquei emails, Whatsapp e coisas do tipo.Poucas semanas depois, a versão nacional do eHarmony foi encerrada e só restou a versão internacional, que para mim não interessava porque ia procurar pessoas no mundo todo e a maioria deveria estar bem distante.A moça que aparentemente deu certo era de São Paulo.Até ai, tudo bem ,porque a cidade do litoral onde eu moro, não é tão distante.Mas além disso, ela trabalhava de segunda a domingo , com folgas as SEXTAS.Raramente as folgas são no domingo. Acontece que sexta eu trabalho.Continuamos nos faando pelo Whatsapp e Face e então nos falamos algumas vezes pelo Skype.Então comecei a perceber que ela não era exatamente como as fotos.Eu conversava com ela, mas não conseguia me sentir atraido.Algum tempo, ainda no primeiro semestre de 2014, nós iriamos nos encontrar, mas familiares acharam cedo. Então ficou para o segundo semestre. Enquanto isso, ja bastante desiludido, comecei a procurar outras alternativas como Badoo e os aplicativos de celular Wechat e 6Tin (aplicativo do Tinder não oficial, para Windows Phone).Os resultados foram bem piores.Depois de muito tempo, tive uma combinação, mas ao ver novamente a foto, percebi que tinha me enganado de ter dado "like".Ainda assim, essa moça do 6Tin nunca falou comigo.No Wechat, duas pessoas aceitaram meu convite.Porém uma delas pouco falou e a o outra nunca falou nada. Descobri que a moça de São Paulo, quew tinha conhecido no eHarmony tinha muito coisa em comum comigo, como por exemplo, gostar de quadrinhos, viagens, porém ela não tinha muito iniciativa.Não foi facil conversar com ela.Desinstalei o 6Tin e algum tempo depois, no final do ano, eu finalmente sai com ela, em um shopping de São Paulo.Então nova desilusão: eu até dei um presente e paguei um suco, mas mesmo ficando frente a frente com ela, não consegui sentir nenhuma atração ou rolado nenhuma quimica.Não foi realmente um encontro romãntico.Paralelamente a isso, diminuiu muito o numero de saidas no teatro e fui conhecendo cada vez menos gente.Voltei a reinstalar o 6Tin, recebi um match e depois de eu escrever qualquer coisa, fui deletado pela pessoa, minutos depois de ter dado match.Descobri que as pessoas nesses aplicativos de celular são muito hipócritas.As mulheres dizem que querem um homem com conteúdo, que a façam rir e não alguém que tira foto sem camisa, na balada, em viagens internacionais, só que na prática elas dão "like" para esses caras. Hoje ainda tento conversar um pouco com essa moça de São Paulo, mas sem muito ânimo.Parece que deu até uma esfriada geral.Por enquanto, não tenho nenhuma outra oportunidade.Vamos ver o que esse 2015 me reserva.