segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Atendimento e visão dos Aspergers, pelo mundo

Hoje vou falar de algo um pouco diferente. Muita gente fala que o brasileiro é tolerante e aceita bem as diferenças.Mas no exterior, costuma ser melhor as oportunidades para o autista de alto funcionamento ou Asperger.Em Portugal, tem a APSA, que é uma casa de convivio de autistas, em que eles podem trabalhar, fazer cursos e se relacionar.Eu costuno receber de quando em quando, emails dessa instituição e parece que há muito a valorização deles. Na Inglaterra e na Austrália, ha programas de coaching, que não se limitam apenas a entrada do mercado de trabalho, mas também a questão dos relacionamentos e como se comportar em situações sociais.Essa situação também ocorre na Alemanha e em outros paises europeus. No Brasil, o coaching ou acompanhamento terapêutico é feito de maneira particular e não é encontrado em todos os lugares.Praticamente só há especialistas em grandes centros como São Paulo e Rio.O que muita gente não percebe é que não adianta deixar o autista por conta própria, porque ele tende a se isolar e criar mundos imaginários; isso mesmo no caso dos Aspergers, ainda que em menor grau.Isso é mostrado de maneira particular na série da Netflizx Atypical, embora a série seja um pouco exagerada, porque alguém que é supostamente quase normal, repete as coisas que ouve e fala coisas desconexasE mais uma vez, assim como a novela brasileira Amor a Vida, há uma visão excessivamente otimista.Primeiro, o garoto é jovem, tem 18 anos e esta entrando na faculdade.Segundo, ja no primeiro episódio, ele tem 2 encontros e ja tem um momento intimo.Terceiro, mesmo sendo muito novo, parece que ele vai conseguir namorar e vai virar uma espécie de versão de Big Bang Theory.Enquanto isso. pessoas na casa dos 30 ou 40, nem conseguem sair com alguém.Eu sei que tem o filme Adam que aborda essa faixa etária mais velha, mas ele é muito pouco comentado e dificil de ser encontrado, além de não ter passado quase em meios de comunicação convencionais como canais de TV.Corrijam se eu estiver errado.Eu assiti só o começo desse Adam, mas ele parecia mais autêntico que essa febre do Netflix chamado Atyical.Talvez as garotas dos EUA sejam realmente mais abertas a experimentações?Pois a ruiva do primeiro episódio aceitou a sair de cara com ele, mesmo depois de ter assustado ele.Deu para ver que a iniciativa das mulheres, pelo menos nessa série, é muito maior.Na vida real, ou pelo menos no Brasil, você assusta alguém, ou faz algo errado e ela nunca mais fala com você ou se estiver no Facebook ou rede social, te bloqueia.A pressão do grupo faz com que não haja segundas chances.