sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Viagem ao Nordeste-parte 2

Nesse mesmo dia, o segundo da viagem, eu usei  a máscara e o snorkel pela primeira vez.Pegamos uma maré baixa e vi de 5 a 6 espécies diferentes de peixes, A mais abundante era o sargentinho Abdudef saxatilis. Vi outros peixes como salemas, donzelinhas, peixes com manchas marrons e alguns deles cutucando o fundo.  A donzelinha parecia estar defendendo território. Depois fomos a pé, até as pedras e vi além de mais peixes, algas,malguns siris ou caranguejos bem pequenos.A tarde, fomos em Porto de Galinhas.Almoçamos e enquanto almoçavamos, vimos as jangadas partindo para as piscinas naturais.Comemos o famoso bolo de rolo.Nos voltamos, então para o resort, Tirei foto de uma outra lavadeira mascarada e da Lua.
No terceiro dia, 17/11, nos tinhamos pego ensolação e por isso, ficamos no hotel.Só comemos petiscos e antes, eu tirei fotos de peixes com a câmera, mas de fora. Perto do nosso quarto, no caminho para o laguinho, vi dois calangos pequenos. A noite, eu e meu pai fomos no bingo, tentando se socializar.Não ganhamos nada.Mas depois do bingo, o céu finalmente abriu inteiro e embora não fosse possivel ver a Via Láctea, era possivel ver muitas estrelas.Usei meus binóculos e vi aglomerados abertos que não via a muito tempo, como M41 (em Cão Maior) e M35 (em Gêmeos). Também vi os mais comuns M42 (Nebulosa de Órion), Plêiades e Hyades, ambas em Touro.
No dia seguinte, dia 18/11, meu pai comprou o passeio de lancha para a praia dos Carneiros.
Mas isso é assunto para o próximo post.


Abaixo, a constelação de Órion



Abaixo, o aglomerado aberto das Plêiades




segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Um parêntesis.Viagem ao Nordeste, parte 1

Depois de 21 anos, finalmente voltei ao Nordeste. Eu fui num vôo da Azul, em um Embraer ERJ 195.Embora a ida não tenha entretenimento a bordo funcionando, gostei bastante do vôo. Ele sacudiu pouco e o piloto tenta dar o máximo de conforto para os passageiros, nesse sentido. A viagem durou pouco mais de 2h40. Chegando em Recife, nos fomos buscar o carro alugado.Havia uma confusão no aeroporto, porqie os torcedores estavam recepcionando o Santa Cruz voltando do Rio, que acabara de derrotar o Botafogo e tinha entrado no G4.É incrivel como a torcida pernambucana é fanática.
Resolvemos conhecer Recife, mas fizemos um circuito diferente do tradicional. Nos fomos no negligenciado Instituto Ricardo Brennand, bem perto da UFPE.
O Instituto é pouco conhecido de quem vai para o Nordeste, mas é considerado um dos melhores museus da América Latina. Isto porque ele reune muitas obras de arte diferentes e embora não seja organizado rigorosamente em temas, ele tem uma composição de etilos muito boa.Tem obras de arte tanto na área interna quanto externa.O maior destaque são as estátuas gregas, no entanto ele possui até mesmo pinturas de Benedito Calixto. Na parte de fora do prédio, ha algumas esculturas (réplicas) de Botero, além do Davi. No interior, há um salão de estátuas de cera, representando uma cena da Revolução Francesa. E o outro destaque é uma exposição temporária sobre o Brasil holandês.
Saimos de la e ainda chegamos no resort Serrambi, em Ipojuca, próximo de Porto de Galinhas, antes do anoitecer.
Então no dia seguinte, nós nos deparamos com as piscinas naturais do hotel;.Como a quantidade de pessoas é pequena , em relação a área delas, tinha muitos peixes coloridos. Outra coisa que tinha la eram 2 araras canindé. Essas araras estavam a muito tempo ali.Antes, o resort chegou a ter praticamente um zoológico, mas só sobraram 3 araras, mas a principio não achei a arara vermelha, Bem perto da recepção, havia um lago artificial com dezenas de carpas e alguns patos. A noite estava incrivel, embora nessa primeira e segunda noite, ainda não estivesse totalmente claro.
Continua na próxima parte.